A Secretaria de Saúde, vem por meio desta esclarecer sobre o ocorrido na noite de ontem, 16/04, no Pronto Atendimento Municipal.
O sistema público de saúde no Brasil tem como princípios organizativos a hierarquização e a regionalização. No Estado de São Paulo a entidade governamental RESPONSÁVEL, entre outras coisas, por identificar a demanda e a oferta de vagas para as diversas especialidades atendidas é a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde – CROSS. NENHUM PACIENTE NO ESTADO É ENCAMINHADO PARA OUTRO SERVIÇO SEM A DEVIDA AUTORIZAÇÃO E CIÊNCIA DO CROSS.
Quando a Saúde Municipal tem um paciente que necessita de algum atendimento ou procedimento, de complexidade, que não é ou não pode ser realizado nas unidades do município, solicitamos ao CROSS que busque por esta vaga em outra instituição de saúde, e SOMENTE ASSIM, CONFORME DETERMINAÇÃO PRÉVIA, ENCAMINHAMOS OS PACIENTES.
Ontem, 16/04, às 19h50 uma gestante em trabalho de parto deu entrada no Pronto Atendimento Municipal, onde foi acolhida e avaliada pelo médico de plantão e inserida no CROSS para remoção. Após realizar uma busca em seu sistema, o CROSS identificou e fez contato com o Conjunto Hospitalar Sorocaba – CHS. ÀS 20H38, assim que foi autorizada a remoção e transferência pelo CROSS, a Saúde Municipal providenciou a ambulância de transporte para encaminhar a gestante ao referido hospital. ÀS 20h40, a paciente, acompanhada pelo esposo, um médico e uma enfermeira, já estava a caminho do CHS.
Nos causou bastante estranheza quando fomos informados que um vídeo, postado em grupos políticos de whatsapp, dizia que, a “demora” no atendimento, se devia ao fato de não haver médico ou ambulância para a remoção da paciente. FATO TOTALMENTE INVERÍDICO E IMPROCEDENTE conforme demonstrado pela própria dinâmica do serviço realizado.
